Especialista do Ailos explica quais são as características de cada modalidade.
O tempo de guardar as economias debaixo do colchão ficou para trás. A preocupação com o futuro tem aumentado e, junto a ela, surge também a necessidade de fazer o dinheiro render. Em 2020, fundos, ações, títulos públicos e privados ganharam maior participação nas carteiras de investimento, enquanto a caderneta de poupança perdeu espaço pela primeira vez em quatro anos, segundo a pesquisa Raio-X do Investidor Brasileiro, da Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Existem várias formas de investir o seu dinheiro. Mas segundo Juliana da Silva Ferreira, especialista de Investimentos do Ailos, primeiro é preciso descobrir qual é o seu perfil de investidor.
“O ideal é procurar uma instituição financeira de confiança, que fará essa análise com base em alguns fundamentos como: tolerância ao risco, situação financeira, conhecimento do mercado, garantia, previsão de utilização dos recursos e objetivos, entre outros”, explica.
O levantamento é feito através de um questionário que, ao final, classificará se o investidor é conservador, moderado ou arrojado. A seguir, entenda mais sobre cada um destes perfis:
O perfil do investidor conservador é aquele que prefere não correr riscos na valorização do dinheiro que decidiu aplicar. “Ele entende a importância de investir, de pensar a curto, médio e longo prazo, porém o principal para ele é a segurança”, comenta Juliana. Para o conservador, os produtos em renda fixa são os que mais se enquadram, principalmente para montar a reserva de emergência e bancar objetivos de curto prazo: poupança, CDBs, RDCs são boas opções, devido ao baixo risco e alta liquidez.
É aquele que aplica uma parte dos recursos em investimentos com menor liquidez, entendendo que os retornos financeiros nessa modalidade vêm a médio e longo prazo e que, por isso, apresentam um grau de risco médio em suas variações. “Porém ele investe o outro montante de forma conservadora, garantindo liquidez para um resgate rápido e opta por uma boa diversificação”, destaca Juliana. No perfil moderado, os produtos mais procurados são ativos indexados à inflação, tesouro direto, Selic, fundos multimercados, entre outros, ideais para objetivos e médio prazo como troca de veículo, viagens etc.
O investidor arrojado é aquele que aceita, com tranquilidade, os riscos de variação em seus rendimentos ou até mesmo alterações em seu capital investido inicialmente, pois acredita que a longo prazo os resultados serão positivos. Para os arrojados, os produtos de renda variável se enquadram melhor para objetivos de longo prazo e aumento de capital, como por exemplo as ações, em que o investidor corre mais risco, mas também tem um maior potencial de rentabilidade.
Juliana ressalta que quem se enquadra hoje como um investidor conservador pode, ao longo do tempo, se tornar um investidor com perfil arrojado, por exemplo.
“Isso porque quando se começa a investir, a recomendação é ter uma reserva de emergência com alta liquidez. Quando o investidor tem recursos suficientes nessa modalidade, ele pode investir outra parte do seu recurso em renda variável, por exemplo. O perfil pode ser alterado de acordo com o objetivo atual do investidor, ou seja, o que ele deseja como recurso no futuro”, finaliza.
Constituído em 2002, o Ailos é um Sistema de Cooperativas de Crédito e conta com mais de 1 milhão de cooperados, uma cooperativa central, 13 cooperativas singulares, 249 postos de atendimento e mais de R$ 12 bilhões em ativos. Com atuação nos 3 estados do Sul do país, possui cerca de 4 mil colaboradores, contribuindo com o crescimento sustentável e desenvolvimento social das comunidades onde atua. As cooperativas singulares que compõem o Ailos são: Acentra, Acredicoop, Civia, Credcrea, Credelesc, Credicomin, Credifoz, Crevisc, Evolua, Transpocred, Únilos, Viacredi e Viacredi Alto Vale.